Embriaguez, paixão, sexo, drorgas e rock in'roll. Filosofia, teoria da relatividade, Club da luta e frases que não me lembro, agora misture tudo isso em um único dia e junte com uma semana não menos estranha. O resultado é que não há resultados, só um amontoado de palavras sem nexo reflexo de um (in) consciente pertubado.
Não consigo escrever, estou nervosa, vejo uma mulher que chora e fico me perguntando: por que chora aquela mulher? Por quem chora aquela mulher? É a pergunta latejante que fica na cabeça durante todo o tempo que a tenho aos meus olhos. Durante todo dia em que já não mais a avisto.
Como posso chamar esses dias? Dadaísmo? Por seu próprio nome não dar sentido ao seu significado?! Aleatório. O que foram essas últimas semanas? O que não está acontecendo? Por que chora aquela mulher? To pirando.
O domingo, como pode o domingo não ser em cima do muro? De repente tomou ares de sábado. Quarta, quinta, sexta, sábado, apesar de está tudo diferentemente igual ia tudo bem, mas o domingo, o domingo foi que me pegou. Foi o domingo que me pirou, logo domingo o dia em que eu acordo fazendo reza para acabar, hoje rezo para voltar.
Sobre o amor já dizia o coleguinha Xico Sá "O amor é ácido", eu digo|penso "queria te enrolar nos meus cabelo", desgraçado. Para tu, Deus mandou-me como mensageira para repetir suas palavras:
Que o mel é doce
É coisa que eu
Me nego afirmar
Mas que parece doce
Isso eu afirmo plenamente"
Segunda-feira da ressaca amorosa, ressaca de todos os amores sobre mim, o amor alheio me parece mais uma cruz que tenho que carregar. Por que me amam? Por que sou obrigada a amar de volta? Não sinto vontade. Não sinto o sentir, mas queria te enrolar nos meus cabelos. Agora eu quero. Por quem aquela mulher chora? E então eu me pergunto: foi só isso? Me lembro de um filme com Sandra Bulock, filme idiota mas nem tanto, nesse filme ela conhece Ben aflek que está a beira do altar, o encontra em um trêm que o levava até o local onde seria a cerimonia do seu casamento, por Forças do Destino os dois se envolvem, ele se apaixona por ela e ela por ele, então ele decide ir até onde seria o seu casório e acabar com tudo, no entanto, quando vê a sua noiva na sacada, enquanto Sandra Bulock o espera sentada em um balanço, as palavras dele para sua noiva são essas: "eu me apaixonei por você a primeira vez que ti vi, e me apaixonei de novo quando te vi na sacada". Incrível como nunca esqueci essa fala. Então Sandra Bulock, no balanço, do lado de fora sem ver ou ouvir nada do que se passava lá dentro, diz para si mesma: "você não vai voltar". Você não vai voltar, ambas sabíamos disso, a Sandra e eu. Mas se amaram por um dia? Sim, isso é totalmente possível. O amor de uma noite feito café bom, forte e quente, talvez seja mais inesquecível do que anos de pão com manteiga.
Lembrei da frase: "O futuro não interessa a ninguém, mas o passado sim, esse ta cheio de vida". Millan Kundera, o livro do riso e do esquecimento.
Sigamos, rindo e esquecendo!
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