Misantropia, do Wikipédia: é a aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. Também engloba uma posição de desconfiança e tendência para antipatizar com outras pessoas. Um misantropo é alguém que desconfia da humanidade de uma forma generalizada.
Misantropia em Bukowski: Não sou boa companhia, não gosto de conversar. Não quero trocar idéias - ou almas. Sou apenas um bloco de pedras para mim mesmo.
Misantropia em Wanubya:
Misantropia é sentar no final da tarde no quintal de casa e ficar observando sua gata correr de um lado para o outro sem nenhum motivo aparente, e fazer disso a coisa mais interessante do dia; (nesse momento eu pensava: "essa gata é doida", deve ter puxado a dona)
Misantropia é pensar em um "bocado" de aforismo, escrever um monólogo mentalmente, não passar nada para o papel e esquecer de tudo; (porque eu sou um genia)
Misantropia é quando borbulham frases soltas, sem sentido nem lugar no mundo das ideias (minhas), do tipo: Punck é foda, mas lirismo é 69, Oh! Aventureiros dos amores impossíveis.
Misantropia é quando começamos a declarar amor ao Nada;
Misantropia é quando culpamos todos por não terem culpa de nada;
Misantropia é quando não nos encaixamos em nada, não nos sentimos pertencentes a nada e assim culpamos os outros por não serem iguais a nós;
Misantropia é está envolta a uma multidão de velhos (des)conhecidos e ainda assim se sentir vazio; (nesse momento eu pensava: se eu estivesse no meu quarto estaria mais plena de mim)
Misantropia é quando me vem aquele pensamento: "estranhamente me sinto mais feliz quando eu sou minha única companhia;
Misantropia é perceber que essa obrigação de estar onde todo mundo está só porque todos estão é a coisa mais idiota do mundo. Por que sou obrigada a participar desse circo? Já levanto cedo, trabalho, estudo, janto e repito tudo no dia seguinte, mesmo sem vontade de fazer boa parte disso. Também sou obrigada a frequentar ambientes comuns aos meus olhos, transformado pela estranheza da multidão e que se tornam para mim terrenos movediços e fronteira desconhecida? Deve ir, porque todos vão, mesmo que você não goste da música, nem das pessoas, nem de nada, vá e faça seu papel social, seja feliz!
Quanto NADA em um só amontoado de palavras.
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ResponderExcluirGostei do texto.
ResponderExcluirPermiti até me contradizer em um ponto: apesar de concordar com a turma do new criticism, tive q considerar esse texto uma explicação de sua ausência na nossa amizade.
Já que não há conversa, que o eu-lírico fale algo.
Uau! O que tinha no primeiro comentário? Tava me esculhambando? kkkk e eu tava perguntando: quem é Gomes? kkkk
ResponderExcluirkkkkkk
ResponderExcluirArre! basta por hoje realidade. Chega de gentes, volte amanhã. Deixa-me sozinho. Já disse que quero ser sozinho. Destrua-me todas as catedrais imaginárias... deixem-me em paz. Saúde a Satanás atrás da curva para o nada. Deixe-me em paz. Vá acreditar naquilo que bem entenda... Deixe-me em paz.
ResponderExcluirEm paz...
Mais vale não ter nada que ser assim.