Ao chegar, faz-se rir, após horas de estradas empoeiradas
(de ti?)
Fugindo por interestaduais, parada dentro de mim
Enquanto meu corpo vai, à inércia da vida subverte a lei da
física
Penso-te na volta, envolta, fantasmagórico,
Janelas, janelas, janelas
Feito à mãos
Artesanal amor, hoje industrializado ódio?
Como diria Galeano gargalhando de nós
Da janela do ônibus eu nos amo
O que não tem governo nem nunca terá, o que não tem juízo...
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