sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Entre um filme, uma música e um porre


Palavras escritas com muito penar...

Preciso sair desse mundo vulgar, onde tudo são máscaras e hipocrisias, gente sorridente e de alma amarga, (assim como eu?). Não quero ser mais uma a viver nos moldes miseráveis desse mundo civilizado, aqui se mostrar é pecado, pecado pelo qual você paga com rejeição, pecado com o qual você pagará com o maravilhoso deus te mandando para o inferno na primeira na primeira demonstração do que é você, para ele você tem que ser o que ele deseja e não o que tu desejas, aliás, recusar aos teus desejos é abrir uma porta no reino dos céus.
Forçada a viver no mundo das aparências, fico no meu quarto e me faço companhia a mim mesma, não conheço outra melhor, não quero ver gente, elas não são reais, não pensam, não são elas mesmas, me chateiam. Estar com elas é me transformar em uma delas, não quero me ver fingindo\fugindo. Mas olhe que contradição, ainda assim, sou uma amante da humanidade.

 Não quero sair daqui até que eu possa sair de mim.
Que essas palavras não me sejam versículos de bíblia.!
Vento em meus cabelos, eu sinto parte de todos os lugares
Sob meu ser, está uma estrada que desapareceu
Tarde da noite eu ouço as árvores, elas estão cantando com os mortos
No céu

Nenhum comentário:

Postar um comentário