domingo, 29 de setembro de 2013

NA ESTRADA


Ao chegar, faz-se rir, após horas de estradas empoeiradas (de ti?)
Fugindo por interestaduais, parada dentro de mim
Enquanto meu corpo vai, à inércia da vida subverte a lei da física
Penso-te na volta, envolta, fantasmagórico,
Janelas, janelas, janelas
Feito à mãos
Artesanal amor, hoje industrializado ódio?
Como diria Galeano gargalhando de nós
Da janela do ônibus eu nos amo

O que não tem governo nem nunca terá, o que não tem juízo...